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Patrono

Criado: Segunda, 27 de Mai de 2019, 14h05 | Publicado: Segunda, 27 de Mai de 2019, 14h05 | Última atualização em Segunda, 27 de Mai de 2019, 14h26 | Acessos: 13

 

 

 

patrono

 

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 – Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi grande jornalista e poeta brasileiro.

Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório.

Percorreu o País, tanto as mais recônditas regiões, como as capitais, conclamando a mocidade para servir à Pátria que ele tanto amava. Precursor da campanha pela alfabetização, foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros. Dentre sua extensa obra, destacam-se a letra do Hino à Bandeira, o poema épico "O Caçador de Esmeraldas" e o belo soneto "A Pátria". Fundou ainda a Liga de Defesa Nacional, em 1916, para lutar pela preservação de nossos valores maiores ao longo do tempo. Na data do seu nascimento, 16 de dezembro, comemora-se o Dia do Reservista. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 53 anos.

Em 1915 e 1916, empreendeu peregrinação pelo País, conscientizando os brasileiros da necessidade do Serviço Militar Obrigatório, pregando a verdadeira cidadania. Sua missão, iniciada em São Paulo, e ressonante no Rio de Janeiro, tornou-se alvo de destacada homenagem no Clube Militar. Prosseguiu rumo a Minas Gerais e ao Rio Grande do Sul, defendendo, com ardor, a associação de todos os brasileiros à sua causa.

Embora com sacrifício da saúde, Bilac alimentava o firme desejo de levar sua pregação ao Norte e ao Nordeste do Brasil, seguindo o itinerário que já havia traçado, durante suas viagens para a campanha de defesa do Serviço Militar.

Mas no apagar de 1918, quando a cidade do Rio de Janeiro se preparava para um novo ano, correram sentidas lágrimas pela notícia da morte do querido poeta. A mesma carreta de artilharia que servira para transportar o corpo de Osorio para o cemitério, conduziu Bilac ao sepulcro. Na sua eternidade, a Pátria reverenciará sempre aquele que, com o coração e a ação, mostrou aos brasileiros a nobreza do dever militar.

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